AMD Radeon RX 6600

    A AMD adquiriu a ATI e sua tecnologia para a fabricação de placas aceleradoras de vídeo. 

    Manteve a marca Radeon, mas evoluiu bastante nos últimos tempos, trazendo concorrência arrojada e complicada para os usuários.

    As tecnologias criadas sempre foram diferentes e não poderia deixar de ser agora.

    Enquanto a Nvidia aposta nos núcleos tensores para buscar mudar a tecnologia 3D, dominada pela rasterização há muitos anos, a AMD implementou uma solução mais simples e menos performática.

    A nova geração da Nvidia enfatizou o DLSS como tecnologia para aumentar a taxa de quadros com qualidade, usando o upscaling e interpolação de quadros, ambos com uso da inteligência artificial.

    Para testar um modelo de entrada da AMD, encomendei o modelo XFX SWFT 210 6600 com 8 GB.

    A marca é antiga e tradicional no mercado, mas foi o preço que incentivou a escolha, pois estava uns R$ 500,00 mais barata que as outras disponíveis.

    A embalagem segue o padrão atual com uma sobrecapa impressa com as informações.

    Removendo-a, encontramos uma caixa em papelão preto, que abre na lateral maior, revelando de imediato um isopor preto pra proteção.

    Vem um papel avisando que os drivers devem ser baixados da página na Internet e um manual em estilo folheto dobrado, com as condições da garantia.

    A placa vem numa embalagem plástica, que não parece ser anti-estática e lacrada com fitas adesivas azuis, no meu caso, apenas um dos três lacres estava colado ainda.

    A placa é leve, com dois ventiladores e usará dois slots de expansão no gabinete.

    Tem um backplate de metal, apesar de parecer plástico ao toque, na frente temos um acabamento plástico com alguns pontos em relevo baixo para dar um acabamento melhor.

    Temos os tradicionais 3 conectores Display Port e 1 HDMI, além de um recorte com a logo da XFX no metal.

    A alimentação extra deve ser conectada no padrão de 8 pinos.

    Tem uma chavinha junto ao conector de energia, mas não encontrei documentação alguma que diga a utilidade.

    Não tem nenhum led.

    A primeira instalação foi numa máquina nova, com um SSD que já estava com o Windows 11 instalado.

    Deu erro na instalação do driver da AMD, usei o DDU - Display Driver Uninstall e funcionou.

    Como a performance parecia prejudicada, formatei e reinstalei o Windows 11 do início.

    A instalação do driver da AMD deu mais trabalho ainda, o DDU não resolveu e vi que tem uma ferramenta semelhante da própria AMD, que funcionou.

    Nisso foi mais de uma hora pra instalar um driver de vídeo!

    Conectei a placa na TV LG OLED B9, que é compatível com GSYNC e VRR, sendo o último reconhecido e ativado automaticamente pelo driver da AMD.

    A performance é boa, alguns jogos rodam bem em QuadHD, como The Shadow of the Tomb Raider.

    Mas o foco é mesmo o Full HD, inclusive destacado na embalagem da XFX.

    Ainda assim, não consegue manter os 60 fps em um jogo pesado como o Red Dead Redemption 2, mesmo com o FSR 2.0 (tecnologia concorrente do DLSS) ativo.

    Surpreendi-me positivamente com o consumo de energia da placa, que não passou de 100 W nos momentos em que olhei. Apesar disso, a XFX recomenda uma fonte de 550W no mínimo e uma de 650W para melhor uso.

    A temperatura ficou semelhante a outras placas de vídeo que testei.

    Instalei com uma fonte de 700W da SilverStone, na placa-mãe Colorful Battle-AX B560M-D Pro 4 com 2x8 GB DDR4 3200 MHz da Crucial Balistix.

    Os vídeos foram gravados pelo software da AMD a custa de uma redução na taxa de quadros.

    Os modelos anteriores da AMD que tive faziam bastante ruído dos ventiladores, mas faz tempo e a tecnologia evoluiu, eram a RX 480 da Saphire, a RX 580 da PowerColor e a RX 550 da AFOX (adquirida na pandemia pra dar vídeo numa máquina com o I5 11400F e atualmente com o I5 9400F, essa é silenciosa e nem necessita de alimentação extra, funcionando apenas com a que vem do conector PCIe).

    A performance da RX 6600 é boa, mas continuarei usando as GeForce em minha máquina principal.