Monitor LG 34WP65C-B
O modelo ultra wide Quad HD da LG com taxa de atualização gamer e painel VA é a opção menos cara e de marca reconhecida no País.
O valor encontrado na Kabum/Magalu está R$ 1.000,00 menor que o sugerido pela marca.
A tela Quad HD padrão tem a resolução de 2560 x 1440 pontos e tentei usar a de 27" que tinha um bom tamanho na mesa, mas não pra minha visualização, já o de 32" era o contrário, boa visualização do conteúdo, mas muito grande para a mesa do escritório.
O ultra wide de 34" é equivalente a uma tela de 27" esticada, não chega a ser 50% a mais de largura, pois para isso teria que ter 3840 pontos ou 400 a mais.
A tela curva auxiliou na visualização, mesmo sendo imperceptível a curvatura no uso.
Tem duas entradas HDMI e uma Display Port, além da conexão P2 para um headset e alto-falantes estéreos embutidos de 7W.
A fonte de alimentação é externa, assim fica aquele tijolinho preto perdido no chão.O acabamento é simples, usei um suporte da ELG com braço hidráulico, já que os pés originais ocupam bastante espaço na mesa, são bonitos, o desenho lembra bastante o da TV LG OLED B9 que tenho na sala.
A traseira tem o logotipo da marca bem destacado, com as portas de conexões ao lado do local onde vai o suporte.
Os cabos podem atrapalhar se posicionar o monitor junto a uma parede.
O design é o mesmo da maioria dos monitores atuais, sem bordas do gabinete nas partes superior e laterais e uma discreta embaixo, onde aloja o logotipo da marca centralizado.
Mesmo assim, a tela ligada apresenta uma borda visível, exceto na parte inferior, que tem a borda física do gabinete alojando essa parte da tela.
O monitor tem um botão na parte inferior, que funciona como um joystick e tem múltiplas funções.
Ao pressioná-lo, apresenta um menu na tela, cuja navegação é
feita pelo deslocamento para os quatro lados do joystick e para selecionar ou
confirmar, é preciso pressionar o botão.
Vi algumas reclamações que diziam ser necessário pressionar
com muita força ou persistência e não tive esse problema nas telas anteriores
da LG que testei, os modelos 24GN600 e 32GN600.
Esse já apresenta o problema e incomoda pressionar o
confirmar, pois falha repetidamente.
O botão tem múltiplas funções, ao deslocar para frente ou para
trás ele muda o ajuste de brilho, enquanto o movimento lateral altera o volume
dos falantes internos.
Por falar nisso, a qualidade do áudio é péssima, mas pelo
menos o volume permite usar o recurso para audições corriqueiras.
A conexão Display Port fornece a resolução e taxa de
atualização propagadas, 3440 x 1440 a 160 Hz, porém, ao conectar com HDMI, a
taxa de atualização disponível cai para 85 Hz.
Acredito que seja devido a banda do cabo, que deve ser HDMI
2.0.
O FreeSync/GSYNC não funcionou/ativou com a conexão HDMI
também, apenas por DP.
O padrão QHD tem 2560 x 1440 pontos, o que daria 3840 x 1440 se fosse exatamente uma tela e meia.
De qualquer forma, os 1720 x 1440 pontos são suficientes para usar em tela dividida com conforto e sem maiores problemas.
Na tentativa anterior de usar uma tela de 27” Quad HD acabei desistindo porque as letras ficaram muito pequenas e dificultava o uso, forçando minha vista.
Na ultra wide, depende do programa, na foto acima, o texto no MS Word fica com tamanho bem confortável, mas no editor web do blogger.com, já força a vista devido ao tamanho.
Gostaria de deixar apenas um monitor, mas devido a isso, mantive o 24" junto para atender melhor.
O painel VA tem cores agradáveis, mas com menos brilho que IPS, além de um péssimo ângulo de visão.
Entretanto, não senti problemas ou desagrado ao usar, já que desisti de assistir a vídeos ou filmes na tela do computador e passei a ver na TV que coloquei no mesmo escritório.
Um destaque nesse sentido é que os filmes na proporção de tela de cinema, ocupam a tela inteira na proporção 21:9.
O ponto negativo é que se o conteúdo for em 16x9, teremos bordas laterais pretas.
Da mesma forma, os videogames Xbox e Playstation também não tem configuração para aproveitar a largura da tela.
O HDR é um pouco diferente dos monitores que já tive e pode ser ativado, sem deixar a imagem enevoada.
O efeito não é lá grandes coisas em conteúdos e no Far Cry 5, que tem o HDR 10 que ficou péssimo e o HDR SCRGB que não ficou tão ruim, mas preferi deixar desativado.
Para vídeos e filmes, pode ficar ativo, mas não há uma diferença sensível para mim.
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